Nabucodonosor que Deus Domina o Reino dos Homens

Nabucodonosor que Deus Domina o Reino dos Homens, 4:1-37 A. 


O Sonho de Nabucodonosor, 4:1-18. 1. A grandeza de Deus é reconhecida, 4:1-3. 4:1-3 S Este capítulo está na forma de uma proclamação do rei para todo o mundo. A lição que Nabucodonosor aprendeu de sua experiência é resumida agora, depois que sua arrogância se foi, só então a maneira pela qual ele foi humilhado é explicada. Nabucodonosor fala da grandeza de Deus e da sua capacidade de fazer com que os homens orgulhosos se humilhem (Jeremias 27:4-6) e também reconhece a permanência do reino de Deus (Salmo 145:13). 2. Nabucodonosor fala de seu sonho, 4:4-18. 4:4-7 S Este sonho difere daquele do capítulo 2 porque Nabucodonosor o conta aos sábios, mas nem assim eles conseguem dar a interpretação. 4:8-9 S Nabucodonosor não tinha sido completamente curado do politeísmo, mas parece reconhecer o Deus de Daniel como o maioral.

Depois que seus próprios sábios fracassam na interpretação, ele chama por Daniel. 4:10-12 S Ele sonhou com uma árvore forte e grande que estava num lugar proeminente e cujos galhos atingiam os confins da terra. Era agradável de se olhar, seu fruto era bom de se comer, e sua sombra dava proteção às bestas do campo e às aves do ar. 4:13-14 S Um "vigilante" (anjo), "um santo que descia do céu" veio. Ele mandou que a árvore fosse abatida, os galhos e as folhas cortados, e seu fruto espalhado. 4:15-16 S Mas o tronco foi deixado, amarrado com uma faixa de ferro e bronze. A árvore representava uma pessoa que teria seu coração de homem trocado por um de um animal até que sete períodos de tempo passassem. A extensão dos "tempos" não pode ser determinada, se refere a semanas, meses ou anos, ou mesmo estações dentro do ano.

O ensinamento mais claro é que se refere a um tempo completo, um período de tempo plenamente determinado, conhecido por Deus e intencionalmente começado e terminado por Deus (veja 4:25,32; 5:21). 4:17-18 S O propósito a ser conseguido por isto é, então, declarado: "o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens; e o dá a quem quer" (veja 2:21; 4:17, 25, 32; 5:21; Jeremias 27:4-8). B. A Interpretação do Sonho, 4:19-27. 4:19 S Daniel ficou perturbado por algum tempo, pois preferia que a interpretação se aplicasse aos inimigos do rei antes que ao próprio Nabucodonosor.






Mas este encorajou-o a falar. 4:20-22 S Daniel explicou que a árvore representava a grandeza do reino babilônio, particularmente o próprio Nabucodonosor, que dominava com orgulho e arrogância. 4:23-25 S Por um tempo determinado o rei seria retirado dentre os homens, e viveria entre o gado do campo, molhado pelo orvalho do céu, e comeria a erva do campo "até que conheças que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens" (veja Provérbios 14:34; 16:12; Salmo 9:17). 19 4:26-27 S Foi deixado o tronco que o assegurava de que voltaria a reinar depois de ter sido humilhado. Contudo, Daniel insiste com o rei para que se arrependa e assim prolongue sua prosperidade. C. O Cumprimento do Sonho, 4:28-37. 4:28-30 S Ou o sonho logo foi esquecido por Nabucodonosor ou foi negligenciado, porque doze meses mais tarde estava vangloriando-se com sua grandeza e com o que tinha feito. 4:31-33 S Uma voz do céu declara o início do cumprimento do sonho. Nabucodonosor tomou a forma que é diagnosticada pelos médicos como licantropia, quando o paciente sofredor se imagina transformado em um animal.

Ainda que sejam levantadas objeções contra a historicidade deste relato, pode primeiro ser argumentado que os registros do reinado de Nabucodonosor contêm muitas falhas em pormenores. Mas há citações de escritores deste período que não deixam suspeita da possibilidade que, próximo ao fim do reinado dele, houve um período de tempo no qual ele sofreu de doença mental. D. Louvor de Nabucodonosor a Deus, 4:34-37. 4:34-35 S Nabucodonosor recuperou a razão e louvou o poder de Deus e sua autoridade sobre toda a terra. 4:36-37 S Quando sua razão retornou, seus administradores começaram a consultá-lo novamente. Se Nabucodonosor converteu-se a Jeová ou não, é duvidoso, mas ele aprendeu uma lição de que todos os governantes precisam hoje em dia: Deus domina sobre o reino dos homens e é capaz de rebaixar os orgulhosos.
Aplicações para os Dias de Hoje: 1. Daniel 4:17,25,32: Deus domina o reino dos homens (veja  Daniel 2:21,37; 5:21). Isto é claramente ensinado através de todos os diferentes períodos da história do Velho Testamento (Isaías 10:5-16,25-27; Habacuque 1:5-11; Jeremias 51; Isaías 44:28 - 45:7). Do mesmo modo, o Novo Testamento declara que Jesus Cristo é "Soberano dos reis da terra" (Apocalipse 1:5; 17:14; Efésios 1:20-23). 2. Daniel 4:30-32: O orgulho vai adiante da queda (Provérbios 16:18;  Obadias 3:4; 1 Coríntios 10:12; Daniel 5:18-20; 1 Pedro 5:5-7).
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